Condenado a mais de 660 anos de prisão, Thiago Henrique faz parte dos 1.133 detentos que no sábado passado foram retirados do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
Depois de quatro anos preso no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 32 anos, foi transferido para a cadeia de Nova Crixás, cidade distante 383 quilômetros da Capital. A transferência foi realizada sob sigilo, mas, ao tomarem conhecimento nesta quarta-feira (9), policiais penais demonstraram preocupação com a presença do serial killer naquela unidade.
Condenado a 668 anos de prisão por 29 homicídios, Thiago Henrique estava entre os 1133 presos que foram transferidos no sábado (5), do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, para cadeias do interior do estado. Naquela ocasião, o secretário da segurança pública, Rodney Miranda, afirmou que a transferência era necessária para a realização de uma complexa reforma em parte da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG). O serial killer, porém, não cumpria pena na POG.
Logo que a notícia da transferência de Thiago Henrique se espalhou, vários policiais penais encaminharam mensagens demonstrando preocupação com a mudança para o presidente do sindicato da categoria, Maxsuel Miranda. “É mais do que preocupante, e sem explicação plausível, a transferência de um condenado de tamanha periculosidade, que estava em um presídio de segurança máxima, para uma cadeia pequena, sem estrutura, e sem segurança, como é a de Nova Crixás. Eu prefiro acreditar que nem mesmo o diretor geral sabia dessa transferência, mas ela é apenas um dos vários problemas que aconteceram no último sábado, quando detentos chegaram em cadeias do interior sem qualquer tipo de identificação pessoal”, reclamou.
Fonte: Mais Goiás