Primeiro caso de destaque veio de Goiás, quando dois termos foram assinados pela gestão de Ronaldo Caiado (DEM) com gasto de R$ 611 mil para a cozinha do Palácio das Esmeraldas pelo período
Licitações e compras que passariam despercebidas em outros momentos passaram a chamar a atenção desde que a disseminação do novo coronavírus reorientou o foco das gestões públicas. O primeiro caso de destaque veio de Goiás, quando dois termos foram assinados pela gestão de Ronaldo Caiado (DEM) para gasto de R$ 611 mil, para fornecimento de carnes diversas, frutos do mar, e queijos para a cozinha do Palácio das Esmeraldas pelo período de 12 meses. Diante da repercussão, o governador alegou desconhecer o processo e cancelou a execução dos contratos por 120 dias. Mais recentemente, contas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) também causaram polêmica por prever gasto com artigos de alimentação de alto valor. Os dois órgãos são presididos pelo ministro Dias Toffoli e petição on-line acumula 50 mil assinaturas pelo cancelamento.