Apuração foi feita pelas lideranças de partidos da base do governador e, segundo o presidente da Federação Goiana de Municípios, Haroldo Naves, refletem na atuação de Caiado com os prefeitos dos 246 municípios goianos
Dos 246 municípios goianos, 207 apoiam o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nesta fase de pré-candidatura à reeleição para o Palácio das Esmeraldas. O quantitativo foi identificado pelas siglas da base do governador a partir das filiações e das movimentações partidárias que devem se consolidar. Segundo o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), este apoio será decisivo para o governador, assim como seria para qualquer outro candidato que busque chegar ao governo.
Segundo o emedebista, o apoio ao projeto foi consolidado por causa da atuação de Caiado para que os recursos cheguem aos municípios e circulem na cidade, seja por meio das ações sociais, seja por meio dos recursos para a Saúde, para o recapeamento, construção de casas e para a infraestrutura dos municípios goianos, que recebe recursos e tem feito ele circular na própria cidade, movimentando ainda mais a economia municipal. “Nós, gestores municipais, estamos trabalhando com o governo estadual e temos recebido a contrapartida independente de sermos base. São recursos que chegam para a Saúde, como foi o PSF [Programa de Saúde da Família], que é um dos maiores exemplos, porque em gestões anteriores chegou a ter 13 meses atrasados e não tem mais atrasos”, diz.
Outra atenuante para que os prefeitos optassem pelo apoio, é a ajuda que os municípios têm por meio dos programas de assistência social, de transporte escolar e programas de cestas básicas que foram distribuídos paras as prefeituras, “não mais para conselhos de base dos governadores” e são recursos que são mantidos nos municípios e movimentam a economia municipal. “A cada mil reais, o beneficiário [dos programas sociais] aplicam na padaria, no mercado e circulam a moeda no município, retendo o fluxo financeiro. São fatores importantes que desafogam a política social e que serão anunciados e entregues somente quando o Governo tiver certeza de que os recursos podem ser aplicados”, acrescenta Naves.
Anteriormente, segundo o presidente, alguns prefeitos sofreram com a licitação de obras que não foram executadas e, agora, os prefeitos têm a confiança de que uma obra só terá início quando o Governo tiver os recursos para terminar a obra. “Não há uma licitação de uma obra que não vai acontecer, como aconteceu com o Goiás na Frente com governos antigos”, critica
Fonte: Jornal Opção