Piqui, pequiá, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá-pedra, pequerim, suari, ouro do cerrado. Goiano que é goiano já comeu, viu ou ouviu falar em algum desses nomes e expressões populares que são usados para se referir ao pequi. Seja pelo tom amarelado, o aroma inconfundível ou pela “casca espinhosa”, verdadeiro significado da palavra na língua indígena, fato é que o fruto característico do cerrado brasileiro virou símbolo da gastronomia e patrimônio de Goiás. Por este motivo e outros 10 que você confere abaixo, o ouro do cerrado torna Goiás a capital do pequi no Brasil.
1. O pequi faz parte da culinária goiana há séculos, desde o início do século XVIII, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa (cidade de Goiás).
2. O Projeto de Lei nº 1519/16 tornou o pequizeiro símbolo do cerrado de Goiás, enquanto espécie chave para a manutenção da fauna nativa do referido bioma e de imprescindível valor simbólico cultural ao povo goiano.
3. Na culinária goiana, o pequi tanto é usado em pratos como pequi com arroz, pequi com frango, e na produção de sobremesas e licores.
4. No interior do Estado, muitas famílias agricultoras usam o pequi também para a produção de sabão caseiro. Embora com menos frequência, as sementes também são utilizadas para a produção e óleos e essências.
5. A primeira 'Caça ao pequi' da história foi realizada numa fazenda em Goiás.
6. Existe até um ditado tipicamente goiano, que usa o pequi para se referir a coisas impossíveis: “ é pá cabá cum pequi do Goiás”. Que significa algo como “pode acabar com os pequis de Goiás” que a pessoa em questão não deixa de fazer algo, por exemplo.
7. A colheita do pequi garante ocupação e renda para o milhares de trabalhadores rurais principalmente no norte do Estado de Goiás.
8. Fruto foi homenageado em projeto ferroviário planejado para ligar Brasília a Goiânia, intitulado Expresso Pequi.
9. Restaurantes especializados em culinária regional estocam toneladas de pequis para servir durante o ano todo em Goiás.
10. Goiás detém 1.500 pés de pequi sem espinhos que são cultivados apenas na Estação Experimental Nativas do Cerrado, instalada no Centro de Treinamento da Emater.