A cidade de Goiânia, na região Centro-Oeste do país, foi uma das capitais brasileiras com o maior índice de aquecimento e crescimento. De fato, os imóveis em Goiânia tiveram uma valorização no preço dos imóveis no ano passado, 2019. Segundo o índice FipeZap de dezembro, a cidade de Goiânia exibiu uma variação anual que chegou a ser 0,73% maior que a média nacional.
Aliás, nesse mesmo período, a média nacional não teve nenhuma variação, o que só reforça o quanto os imóveis em Goiânia tiveram uma alta considerável em termos de valorização. Ela só ficou atrás de Manaus, Vitória, São Paulo, Florianópolis e Salvador.
Mas por que houve essa valorização imobiliária na capital goiana? O cenário é realmente bom? Como é possível aproveitá-lo? É o que será abordado no decorrer do artigo.
A despeito da valorização que tem apresentado nos últimos tempos, a cidade de Goiânia ainda exibe o segundo menor valor médio de venda de imóveis residenciais entre as capitais brasileiras. Possuindo um preço médio de R$4.211/m², a capital de Goiás só perde para Campo Grande, cujo preço médio é de R$4.165/m².
As cidades de Rio de Janeiro (R$9.331/m²) e São Paulo (R$9.015/m²) continuam sendo as capitais brasileiras com o valor médio de venda mais alto de todo o país. O cenário é simplesmente excelente para quem compra. Segundo alguns especialistas, houve diversos lançamentos nos últimos anos e a demanda foi relativamente baixa.
Isso significa, em outras palavras, que é a melhor hora para o cliente comprar o tão almejado imóvel próprio. No momento em que a economia apresentar um aquecimento ainda maior e mais robusto e a clientela passar a aproveitar melhor as taxas de juros reduzidas, a expectativa é que os imóveis tenham ainda mais valorizações do que as expressivas valorizações que tem apresentado ultimamente, fazendo com que o preço do metro quadrado que decaiu por conta da crise anterior no mercado imobiliário aumente. A esperança é que isso possa acontecer no prazo de quatro a cinco meses.
Além do fato da cidade de Goiânia ter o segundo menor preço médio de venda residencial entre as capitais do Brasil, divulgou-se no final do ano passado, mais precisamente em dezembro, a respeito da quarta queda seguida da taxa básica de juros, a Selic, que foi de 5% para 4,5%, o que também empolgou bastante o mercado imobiliário.
É incontestável que uma queda da Selic influencia de forma direta as taxas de juros das instituições financeiras. Nos dias atuais, a menor taxa de juros é a que a Caixa Econômica Federal oferece, com seus 6,5% ao ano.
Outra iniciativa para captar clientes equivale a ampliação do limite de financiamento imobiliário empregado por um conjunto de bancos. O Santander, a nível de exemplo, chegou a anunciar o aumento do limite para 90% do valor do imóvel. Anteriormente, o máximo era de 80%.
O financiamento funciona por tempo limitado e com o uso do Sistema de Amortização Constante (SAC). Vale a pena informar que, nesta categoria, os valores das parcelas dos apartamentos à venda em Goiânia reduzem no decorrer do tempo. Esse novo limite não é válido para a linha de financiamento pró-cotista.
De acordo com o FipeZap, a cidade de Goiânia ainda mostrou um pequeno recuo de 0,02% nos preços no mês de dezembro de 2019. Os bairros que contém um preço médio mais elevado na capital são o Jardim Goiás e o Marista. Por outro lado, o Parque Industrial, a Vila Regina e o Central detêm os valores médios mais baixos.
Esse é um momento que ainda pode ser excelente para quem intenciona comprar um imóvel, pois a cidade de Goiânia, conforme citado anteriormente, é detentora de um dos metros quadrados mais em conta do país. Todavia, isso pode ser muito diferente em um curto prazo.
Com a diminuição dos terrenos disponíveis para novos empreendimentos na cidade, o reaquecimento do mercado imobiliário e uma maior agregação de valor dos imóveis, a tendência é que o valor do metro quadrado na capital goiana sofra uma expressiva alta.
De fato, a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (ADEMI-GO) efetuou a divulgação de uma pesquisa que indicou um aumento de aproximadamente 2% na valorização dos imóveis em Goiânia em cerca de três meses. A pesquisa faz uma comparação dos dados do final de 2018 e o final de 2019.
Para se ter uma noção do enorme e promissor potencial do mercado imobiliário de Goiânia, nos anos em que o mercado imobiliário como um todo passava por um verdadeiro “boom”, a valorização chegava a ser superior a 15% ao ano em Goiânia; no momento da crise econômica, a valorização chegava a ser de 5% ao ano, o que era absurdamente bom, levando-se em conta o cenário econômico desfavorável na época.
Agora que o mercado imobiliário está cada vez mais aquecido, essa valorização poderá voltar para algo em torno de 10% ao ano. Além disso, com a Selic baixa, o imóvel retorna para a classificação de melhor opção de investimento em comparação com boa parte dos investimentos financeiros de baixo risco.
No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, já houve um aumento de aproximadamente 50% na venda dos imóveis, em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa valorização, segundo alguns levantamentos, se deu graças à confiança dos compradores com esse novo período da economia.
A partir do momento que alguém decido comprar uma das casas à venda em Goiânia, ela está fazendo um ótimo investimento, pois a tendência é que este espaço seja ainda mais valorizado do que já é. Para quem compra apartamentos planta, por exemplo, há ainda maiores facilidades na hora de efetuar o pagamento.
Agora você compreende por que os imóveis na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, na região Centro-Oeste do Brasil, continua em uma situação de alta e tende a valorizar cada vez mais. Curta e compartilhe esse post em suas redes sociais!
Foto: Ilustração (Divulgação)